segunda-feira, dezembro 01, 2008

A retomada da prosperidade

Gráfico 01
Gráfico 02
FONTE UBS

Como vemos nos gráficos acima, o primeiro mostra a crise atual é a maior desde a depressão de 30, mas podemos ver as outras crises com impactos nefastos de sempre, o indicador é da queda da bolsa com o índice S&P 500 de Wall Street.
No segundo, vemos a projeção para meio de 2009 da retomada. Ou seja, em junho de 2009 estaremos saindo do negativo para o positivo e subindo a ladeira.
Ando conversando com diversos amigos e parece consenso que na metade de 2009 estamos galgando novamente a ladeira da prosperidade. Acredito nisso, mesmo com a revisão constante pelo FMI dos números projetados em diversos países, como a China recentemente.
Alguns analistas estão prevendo que o resgate da crise mundial instalada em setembro de 2008 custará US$ 8,5 trilhões, isso mesmo. Após a depressão da década de 30 os governos perceberam que é preciso agir quando necessário. Se olharmos desde a década de 30, muitos recursos foram colocados a serviço da prosperidade, o New Deal o Plano Marshall, e ajudas diversas a segmentos na década de 80 e 90.
A lição aprendida agora coloca a questão da liberdade vigiada principalmente na questão dos derivativos. A regulamentação serve para manter um equilíbrio e vigiar os especuladores e jogadores. Eles são importantes porque dão liquidez aos mercados, mas precisam de freios para não meter os pés pelas mãos e bagunçar a economia.


A questão agora é enfrentar a recessão e pouca preocupação com a inflação. Concordo também. Agora é entregar os anéis para não perder o dedo. Inflação descontrolada é ruim, mas pior é uma depressão. Estagflação( inflação com retração econômica) é pouco provável, muito pouco.

Ainda acho que diversos papéis da bolsa estão com preços bons e quem comprar certo agora até o meio ou final do ano de 2009, vai arrebentar. A volatilidade e a jogatina continua por algum tempo, mas é assim o mercado.

Obama e sua equipe terão papel fundamental na retomada, pelo aspecto psicológico e de esperança e pela força da economia americana.

Se em 2006 falei em crise, agora falo da retomada. As lições, diversas, foram aprendidas, mas como sempre digo, não foi a primeira e nem será a última. Entre mortos e feridos a maioria se recupera e muitas vezes surgem nichos. A crise pode ser sinônimo de oportunidade.

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