1-) Folha de São Paulo
24/12/2006 - 09h31 Desde 2001, crescimento favorece pobres
Folha de S.Paulo- O crescimento econômico brasileiro continua anêmico, mas há uma parcela da população para a qual a renda cresceu a taxas muito superiores às da economia. Ao contrário dos anos 70 e até 80, quando o Brasil crescia ou se estagnava concentrando riqueza, os anos 2000 inauguraram um período de crescimento "pró-pobres".
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Na mesma Folha, tem uma matéria, sem link da net, mas assinada por Adriana Matos, Dinheiro, página B5 e diz a chamada: Lucro de empresas abertas mais que triplica na era Lula.
A matéria mostra o resultado de bancos e dos segmentos de mineiração, siderúrgia,alimentos e bebidas, telecomunicações e química. Ela compara o desempenho destes segmentos no governo Lula com a era FHC.
Claro, equivocada a comparação e já no pós manchete alerta que para especialistas o resultado nada tem a ver com política de governo, mas com conjuntura. FHC pegou crises mundiais, Lula não.
Mas o importante é o seguinte: A primeira matéria mostra avanços sociais, crescimento de renda dos mais pobres. Isso tem o lado bom sim, alavancado pelo assistencialismo a população de baixa renda teve o ano de 2004 como sua glória, segundo o estudo.
Não podemos ser contrários aos programas sociais, mas a justiça social só virá com crescimento.
Lula pegou a economia mundial com céu de brigadeiro, mas não decolou a nossa. O assistencialismo e dados como estes não podem mascarar a opção pífia pela estabilidade e uma pseudo distribuição de renda. A conta será paga no futuro.
Com relação a comparação do desempenho das empresas podemos concluir:
A banca nada de braçada desde Sarney, o pior presidente deste país na minha opinião. Metem a mão no nosso bolso e o governo corrobora via as taxas abusivas e endividamento. O BC também relaxa nas normas e hoje existem abusos que levariam gente para cadeia em país sério.
Acho que interesses de grupos ainda manipulam a política.
As duas matérias mostram que apesar do desempenho mundial com a explosão da China, Índia, Rússia, Polônia, etc., nós andamos para trás e estamos cabeça, cabeça com o Haiti.
A classe média deste país paga a conta atual: Os pobres são assistidos pelo governo e os ricos nadam na prosperidade global. Nós, classe média, pagamos tributos de primeiro mundo com serviços de terceiro. O governo faz reverência com o nosso chapéu (impostos absurdos que pagamos) e se preserva no poder.
Ciclo bacana este não? Não dá para não ser irônico.
Estas duas matérias mostram a perversidade do contexto atual para a classe média. Dependendo da interpretação pode suscitar loas imerecidas, mas a realidade é cruel e um dia será contada sem versões dissimuladoras.
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