Outra dizia que a eleição começava mesmo depois do dia 07 de setembro. Hélio Garcia. Neste caso acho que já foi assim, os fenômenos das mídias sociais e da comunicação instantânea muda estes conceito.
Vamos lá inferir algumas coisas:
Brasil:
- Marina se filia ao PSB e deve fazer dobrada com Eduardo Campos. Ele domina o partido e o espaço dela é de vice, aliás agrega valor a chapa e infla a candidatura dele. Tenho gostado de suas movimentações na TV, articulado e bem feita a mídia de inserção na TV. É player forte.
- Aécio tenta ser conhecido nacionalmente e explora a mídia, inclusive a social.Ele esta se saindo bem, mas ainda tem long caminho a percorrer.
- Dilma e o PT saem com uma "bandeirada" de 25 milhões de votos. Bolsas diversas e simpatizantes. É favorita, mas tem um desgaste grande dentro dos partidos aliados e do próprio PT.
- Lula nunca se sacrificará pelo PT. Ele não correrá este risco de perder pelo desgaste existente, e aliás, campanha é estressante e uma pessoa que passou pelos problemas dele estaria arriscando muito mais do que sua posição na história, a sua saúde entra na pauta.
- O PMDB deve ficar com o PT e muito provavelmente Temer será o candidato. Algumas dissidências já foram abertas, mas sempre foi assim.
- A economia ainda se sustenta nos indicadores, principalmente nas taxas de desemprego baixas. Ela será o maior cabo eleitoral do PT, contra ou a favor da oposição se sair do rumo.
- Os sinais não são bons, INFELIZMENTE...reitero que sou a favor do Brasil sempre e não gosto de ver a economia indo mal, mas esta indo. A inflação ronda e ameaça, o baixo crescimento econômico é visível e já aparece em previsões e indicadores.
- Escrevam ai: Baixo crescimento + Inflação é mortal para político no poder. Além disso, baixo crescimento significa desemprego adiante...ai o povão sentirá no bolso e o governo na urna.
- A guerra começa para valer, mas a atenção de todos deverá ser na premissa de que os problemas econômicos que vivemos (Isso é inegável e indiscutível) terão efeito já na eleição de 2014...senão em 2015 o próximo presidente vai penar.
- Risco sério é o pensamento único na eleição e contra medidas antipopulares que se fazem já necessárias. Isso agrava o problema na frente, mas pode amenizar o clima em 2014. Eu não apostaria nessa a partir do que tenho lido e escutado.
Minas Gerais
- Pimenta da Veiga será o candidato do PSDB e o Vice deverá ser Dinis Pinheiro, querido na ALMG e dos deputados estaduais, mas este quadro pode mudar em função da densidade eleitoral do estado geograficamente falando.
- Anastasia sairá para o senado, forte candidato. Ainda não se sabe quem serão os adversários.
- Pimentel não terá alternativas, é sua missão como soldado do PT e para dar palanque a Dilma. É forte, tem hoje 38% das intenções de votos, disparado na frente, mas ainda é cedo e muito trabalho o espera.
- Josué, filho do José de Alencar entra no jogo como coringa, mas é neófito e precisa avaliar bem seus riscos. Bem lembrado por um amigo, muitos empresários poderosos entram e se dão mal, exceção do José Alencar que foi senador e vice presidente. Ele tem postura, grana e herança, mas isso será que é suficiente?
- O PMDB deve se dividir e na tese de candidato próprio pode até vingar para talvez levar a eleição para um segundo turno. Lembrem-se com 2 candidatos somente, a chance da eleição ser decidida em um turno é total. Tem acontecido aqui em MG nas últimas eleições.
Previsões:
- Economia deve piorar, mas sem ainda diagnóstico de que afetará ou influenciará a eleição do ano que vem, mas escrevam ai...o baixo crescimento e o consequente desemprego vai machucar o PT.
- A eleição hoje tem favoritos, Dilma no cenário nacional e Pimentel aqui, mas tudo pode mudar, aliás deve mudar.
- Hoje todos eleitores têm acesso a informação. O desgaste da classe política e algumas mudanças nas leis freiam um pouco o poder econômico, mas não ainda o suficiente para termos eleições decentes.
- O dinheiro ainda correrá solto, mas mais fiscalizados e vigiados pelas mídias sociais, que aliás, vão bater forte em político ficha suja.
- As manifestações podem voltar forte na copa do mundo, assim como foi em julho, mesmo com os baderneiros atrapalhando. A economia pautará este movimento também.
Vamos acompanhando, principalmente se houver mudanças fortes que possamos inferir mais prognósticos.
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