Vamos só nas principais cidades:
Posição | Estado | Frota de Veículos | Capital | Frota da Capital |
1 | São Paulo | 18.939.993 | São Paulo | 6.105.954 |
2 | Minas Gerais | 6.287.476 | Belo Horizonte | 1.205.415 |
3 | Paraná | 4.725.782 | Curitiba | 1.181.551 |
4 | Rio Grande do Sul | 4.445.475 | Porto Alegre | 666.854 |
5 | Rio de Janeiro | 4.110.967 | Rio de Janeiro | 1.932.327 |
6 | Santa Catarina | 3.098.407 | Florianópolis | 239.520 |
7 | Goiás | 2.155.893 | Goiânia | 796.985 |
8 | Bahia | 1.995.145 | Salvador | 589.687 |
9 | Pernambuco | 1.536.928 | Recife | 444.246 |
10 | Ceará | 1.461.477 | Fortaleza | 636.464 |
11 | Espírito Santo | 1.141.429 | Vitória | 151.226 |
12 | Distrito Federal | 1.138.005 | Brasília | 1.138.005 |
Mais dados: Os principais poluentes emitidos por veículo
- Partículas Totais em Suspensão (PTS)
- Partículas Inaláveis (PI)
- Fumaça
- Dióxido de Enxofre (SO2)
- Dióxido de Nitrogênio (NO2)
- Monóxido de Carbono (CO)
- Ozônio (O3)
Principais impactos da poluição atmosférica por emissões veiculares:
- Aparelho respiratório: bronquite, enfisema, asma e o cancro pulmonar;
- Plantas: atacam as folhas, estas caem, diminuem a fotossíntese, respiração e a transpiração à crescimento mais lentos, tornando-se menos resistentes ás doenças e aos parasitas;
- Animais: contato com ao ar poluído como pela ingestão de vegetais mais ou menos envenenados
Olhem mais:
•
- Segundo estudo do Laboratório de Poluição Atmosférica da Faculdade de Medicina da USP, baseado em parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS),
–
- A chance de uma pessoa morrer de doença cardiorrespiratória nos 39 municípios da região é atualmente de 10,9%.
- Sem as emissões veiculares, cairia para 2,4%.
Nos atuais padrões,
- o ar da região mata indiretamente, por ano, 7.187 pessoas a partir dos 40 anos (grupo de maior vulnerabilidade).
- São 65% a mais que em 2004, ano da última pesquisa. As principais doenças agravadas são infarto, acidente vascular cerebral, pneumonia, asma e câncer de pulmão.
- A poluição já mata mais do que a Aids e o trânsito juntos na cidade de São Paulo.
- Paulo Saldiva, médico do Laboratório de Poluição Atmosférica da USP, afirma que uma única medida, a redução da liberação de enxofre pelo óleo diesel usado pelos veículos, pode evitar 150 mortes por ano - pouco menos que o número total de vítimas de Aids na cidade de São Paulo, que chegaram a 232 em 2007.
- Segundo estudos, as doenças provocadas pela poluição, que vão de problemas respiratórios a enfartos, causam cerca de 9 mortes por dia na capital paulista.
- Por ano, são cerca de 3,5 mil óbitos.
- Na capital, o trânsito causou em todo o ano de 2007, 1.352 mortes de acordo com dados da secretaria municipal de Saúde.
- Somados, no ano passado, a Aids e o trânsito mataram 1.624 pessoas na cidade.
- Segundo estimativa do laboratório, a região metropolitana de São Paulo gasta por ano US$ 1,5 bilhão para tratar as doenças causadas pela poluição do ar.
- Os gastos levam em conta custos de internação e tratamento por doenças causadas ou agravadas pela poluição e também a redução de cerca de um ano e meio da expectativa de vida da população economicamente ativa.
- Além dos custos diretos, existem as perdas com os dias que os indivíduos internados deixaram de trabalhar, uma vez que os casos mais graves ocorreram na faixa etária entre 15 e 64 anos.
- Há maior incidência dos efeitos nos meses de inverno, em decorrência da inversão térmica.
Fontes: Folha de São Paulo - Clique e veja e trabalhos que fiz quando cursando a Gestão Ambiental
A questão da mobilidade urbana e da sustentabilidade nas grandes cidades é mais séria do que imaginamos.
O metro com todos os seus problemas de sustentabilidade econômica pode ser uma saída se computados os gastos com a saúde pública.
Nenhum comentário:
Postar um comentário