A presidente Michele Bhacelet tem 85% de aprovação, mais do que Lula aqui e ainda assim perdeu a aleição. Existe um axioma na política que não se transfere votos com facilidade, a prova está ai?
Não concordo. O Chile é um país com 4% de analbabetismo, somente 14% considerados pobres e o desenvolvimento econômico é brilhante e contínuo. O Chile tem dado exemplos de democracia e organização, com justiça social e avanços em todos sentidos. Não é maior do que o Brasil porque suas dimensões, população e características são diferentes. Lembram-se da Coréia do Sul da década de 80? O Chile ainda será destaque no mundo, como é a Costa Rica e outros países arrumados no aspecto qualitativo, na ordem política e econômica.
Alguns querem fazer paralelo do caso chileno com as chances de Serra na eleição deste ano, cuidado, não se iludam, o eleitor daqui é muito, mas muito diferente do de lá.
Serra tem chance, mas Dilma é favorita na minha opinião. A eleição será plebiscitária no segundo turno e isso fará o peso de Lula aparecer. Mesmo sabendo, pelo menos nós, mais esclarecidos, que o governo atual não foi muito diferente do de FHC.
Dilma continua favorita e não será fácil derrotá-la, é assim que vejo. O caso do Chile é um exemplo de sua maturidade e por si só justificam-se os avanços que assistimos por lá.
Repito sempre, para a democracia, a alternãncia no poder de partidos e pessoas é saudável, mas o enm sempre sábeio eleitor é que vai determinar isso. Muitas vezes é iludido pelos marketeiros das campanhas e pelo discurso sofismático e populista dos candidatos.
Vamos ver o que acontece aqui, mas para mim não há paralelo, exatamente pela diferença entre os dois países e seus povos.
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