Todos os países sofreram e sofrem consequências da crise, uns mais, outros menos.
Os EUA já injetaram US$ 6,5 trilhões, todos agem no sentido de evitar o mal maior, uma forte recessão ou uma depressão.
Os críticos fazem protetos, pregam o fim do capitalismo, misturam causas ambientais, mas as lideranças mundiais estam agindo, coordenadamente,com serenidade e competência, inclusive com olhos para a grave questão ambiental.
Pelo visto até aqui o G-20, clique e veja, já tomou uma medida boa, US$1 trilhão de reforço ao FMI, sempre importante na ajuda pontual a países em momentos de crise.
Outra medida discutida lá anda gerando controvérsia: A regulamentação do mercado financeiro, uma maior fiscalização nos chamados derivativos e fundos de hedge.
Já disse várias vezes aqui, o mercado perdeu o rumo e encostado no ciclo da prosperidade passou dos limites sim. O petróleo e soja, só para citar duas commodities, os preços foram alavancados no mercado virtual, com negociação de 5, 6 e até 10 vezes o volume físico produzido.
Os derivativos e o hedge são mecanismos importantes de mercado, mas precisam de limites para que a especulação e a jogatina não desvirtuem sua finalidade. Sou a favor de mudanças e uma maior fiscalização e regras. No Brasil da década de 80, a bolsa era uma farra nas chamadas "Opções", regras mais rígidas frearam a sandice e arrumaram mercado.
O diabo é que regulamentação quando passa dos limites vira problema sério, intervenção não, intervenção é diferente de regras mais rígidas e fiscalização mais eficaz e rigorosa. Vamos ver o que acontece, mas a tendência é um maior rigor nas regras dos mecados virtuais.
Confio no Gordon Brown que lidera este encontro. O reforço no caixa do FMI já é resultado para agir pontualmente em países menos competentes, vamos esperar os outros.
Nos EUA, a vendas imobiliárias deram boas notícias e causaram surpresa às bolsas, recuperação a vista? Já disse que as medidas vão começar a fazer efeito, podem até não ser suficientes, mas isso já pode ser um indício.
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