Agência prevê complicação do cenário energético no Brasil em 2008 - Clique e veja
Não existe mais volta, a questão é quando a bomba vai estourar. Antes prevista para 2011, com a estiagem, segundo dizem, provocada pela "La Niña" traz o problema para 2008.
O crescimento econômico deve cair em 2008 por conta de um arrefecimento mundial, mas ainda assim será bom e pode ser superior a 4%. Com os dois últimos anos na faixa de 4%, o país não aguentou na oferta energética. A falta de gás para rodar as térmicas é gasolina na fogueira.
Segundo as fontes do setor, estamos gastando mais água dos reservatórios castigados pela estiagem, o preço no mercado spot bateu R$ 600 reais e 40% da oferta está sendo feita com térmicas a gás e a óleo. Poucos sabem que o custo desta energia térmica a óleo é absurdamente alto, detalhe: nós pagamos a conta subsidiada.
Solução: Acelerar obras, tentar reduzir consumo e cortar gorduras. Ponto crítico: Em 2001 as gorduras foram quase todas queimadas, hoje existe pouco, mas ainda pode ser trabalhada. Outro ponto de ataque: iluminação pública, mas ainda com efeitos pequenos.
Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Mesmo que chova muito neste final de janeiro, fevereiro e março quando as águas de março fecham o verão, ainda assim a média histórica dos índices pluviométricos estão comprometidos por conta de dezembro.
Ainda podemos torcer pelas chuvas, mas segundo o competente Jerson Kelman, presidente da Aneel, é preciso urgente um plano B.
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