A empresa mais antiga do mundo ainda em operação encerrou suas atividades. A companhia japonesa construtora de templos Kongo Gumi, aberta desde o ano 578, administrada pelos descendentes dos fundadores, sucumbiu às dívidas e falta de negócios em 2006.
Invertia- 18/04-2007 - Clique e veja mais
É impressionante e caso único no mundo com certeza. Uma empresa de 1.429 anos é demais.
A verdade é que as exceções confirmam as regras. É rarissímo o caso de empresas durarem muito tempo. Por exemplo, corporações como IBM, Exxon, Ford e outras mais, são exemplos típicos e poucos, elas são do início do século. Empresas com 20, 30 anos é caso a ser estudado pelos economistas e administradores.
Para se ter uma idéia: No Brasil (pesquisa do Sebrae e dados do IBGE) e acredito que não seja diferente em outras partes da mundo, 50% das empresas abertas fecham no primeiro ano de vida. Até o terceiro, o número chega a 70%. Isso quer dizer que 30% das empresas sobrevivem depois do terceiro ano.
Porque acontece isso? Primeiro, não é fácil a vida de empresário. Como dizem, "uma coisa é ganhar(salário) para gastar e outra é gastar para ganhar". Tenho escrito sobre isso, mas a quebra de empresas normalmente se dá por inexperiência gerencial, briga de sócios, conjuntura de mercado e algumas vezes, má fé dos sócios. A má fé se caracteriza por sonegar impostos acima do possível, vender produtos de baixa qualidade, roubar, tripudiar o mercado, etc. Uma hora a casa dele vai cair. Lembrem-se nínguém engana todo mundo, durante todo tempo.
Economias como a nossa brasileira são perigosas, geram oportrunidades enormes, mas riscos na mesma proporção ou maiores.
No caso de grandes grupos, alguns sobrevivem mais tempo, vamos dizer 50 anos, já é muito.
São geralmente empresas familiares que quando se profissionalizam ganham mais potencial de sobrevivência, quando passa para gerações futuras, as chances são remotas, guardadas raras exceções.
Qual o segredo de sobrevivência, significando prosperidade e lucro certo? Cada segmento tem suas peculiaridades, mas diria que é uma pitada de ousadia, com trabalho e garra sem medição e sorte para não enfrentar conjuntura desfavorável ou pegar a maré cheia de mercado.
Atualmente empresas boas são compradas ou fazem fusão com outras, isso é comum e tem acontecido bastante. As pequenas e médias empresas vivem também esta situação.
Na era do conhecimento o negócio é parceria e ousadia, mas sempre atentando para o futuro. A velocidade que cria negócios e empresas, também mata mercados e empresas. A modernização constante e atenção aos passos seguintes podem ser mais importantes que a geração de caixa momentânea.
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