1-) Os altos e baixos do mercado
10 de novembro de 2006 - 18:01 - ESTADÃO
Bolsa opera em queda e dólar fecha com alta de 0,51%
Resultados de inflação e a atenção com o cenário externo dominaram os negócios
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Todo dia sai notícia sobre a volatilidade da bolsa e do câmbio. Peguei um gancho hoje para escrever um pouco sobre o câmbio e como vem sendo tratado atualmente.
Mas vamos lá. O problema é que bolsa e câmbio estarão sempre fazendo ajustes em função do mercado. Sobe muito começa pressão vendedora e o preço ajusta. Vem com queda e inicia-se a pressão compradora subindo o preço. Este vai e vem é saudável e o mercado com seu processo é a melhor forma de administrar isso. Lembram-se das interferências do governo em câmbio, preços e outras coisas mais?
A melhor taxa é aquela que o mercado corrige sempre, para o alto ou para baixo, sem intervenções, ou melhor, com poucas ingerências. Com juros pode funcionar assim: aumenta a oferta de moeda cai, reduz sobe.
Exportadores (alguns segmentos) reclamam da perda de competitividade com o real sobrevalorizado. Verdade. Só alguns segmentos são prejudicados. Nossa balança bate recorde mas é a prosperidade mundial que faz crescer nosso superavit comercial e não política econômica alguma. Sofisma quem diz o contrário. Esta muito na moda expoliar a informação.
As taxas atuais de conversão US$/R$ ajudam no combate a inflação com a concorrência dos importados. A taxa administrada pela oferta e demanda (mercado) livre é o maior mérito deste governo. Temos que ter cuidado com a concorrência predatória dos importados? Claro.
A complexidade da economia é esta. Mexe-se aqui e acolá sempre se tomando um caminho em detrimento de outro e uma ação aqui sempre provoca reação ali. Na economia é assim.
Governo perdulário não fecha conta nunca. Príncipio de quem gasta mais que ganha. Claro não?
Portanto uma receita básica para nossos "neo desenvolvimentistas":
Redução de gastos, câmbio livre, juros em queda via COPOM e liquidez do mercado.
Aqui no Brasil precisamos agir contra a máfia bancária e dar uma dura no setor.
Outra coisa importante aqui, negociar com ambientalistas para não emperrar obras de energia, estradas, saneamento, etc. Responsabilidade de quem faz e flexibilidade de quem autoriza.
Se assim ficar nosso futuro será melhor e voltamos a competir com países iguais ao nosso que hoje nos superam em quase tudo.
O risco inflacionário muitas vezes tem que ser assumido.
Tem um velho axioma que diz: Quem não quer correr riscos corre o maior de todos os riscos.
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