segunda-feira, setembro 14, 2020

A quarta revolução industrial

 


Acabando de ler este livro, muito bom. Escrito antes da pandemia ele mostra muito que aconteceu na pandemia.

Alguns dados são impressionantes.

Processo inexorável, precisamos ter consciência para administrar as mudanças, rápidas e abrangentes.

A disrupção acelerada na pandemia trará custos e benefícios.

Não haverá nova ordem mundial, precisamos nos adaptar nesta que vem ai. Sempre foi assim,

Para alguém que ainda acredita no "socialismo" e na intervenção do estado se sobrepondo ao mercado, deixo um artigo meu com dados da nossa evolução.


Está tudo no artigo, mostrando que a evolução é parte da nossa natureza. O homem muitas vezes atrapalha.
Alguns trechos do livro.

Seria um erro supor que isso se limita às economias de alta renda. Vejamos o exemplo das compras on-line na China. No dia 11 de novembro de 2015, chamado de Single Day (Dia único) pelo grupo Alibaba, o serviço de comércio eletrônico lidou com mais de mais de US$ 14 bilhões em transações on-line, 68% das vendas ocorreram por meio de dispositivos móveis.
Outro exemplo ocorre na África subsaariana; esta é a região de maior crescimento em termos de
assinaturas de telefones celulares, o que demonstra que a internet móvel está deixando a linha fixa para trás. A GSM Association espera por mais 240 milhões de usuários de internet móvel na África subsaariana nos próximos cinco anos. E, enquanto as economias avançadas têm as maiores taxas de penetração das mídias sociais, o leste asiático, o sudeste Asiático e a América Central estão
acima da média global de 30% e em rápido crescimento.

De acordo com uma estimativa do Oxford Martin Programme on Technology, apenas 0,5% da força de trabalho dos EUA está empregada em indústrias que não existiam na virada do século, umaporcentagem muito menor do que os aproximadamente 8% novos postos de trabalho criados em novas indústrias durante a década de 1980 e os 4,5% de novos postos de trabalho criados durante a década de 1990. O fato é corroborado por um recente censo econômico dos EUA, que esclarece uma interessanterelação entre tecnologia e desemprego. Ele mostra que as inovações em tecnologias da informação e em outras tecnologias descontinuadoras tendem aelevar a produtividade por meio da substituição dos trabalhadores existentes;mas não por intermédio da criação de novos produtos que necessitam de mais trabalho para serem produzidos.

Dois pesquisadores da Oxford Martin School, o economista Cari Benedikt Frey e o especialista em aprendizagem automática Michael Osborne,quantificaram o efeito potencial da inovação tecnológica no desemprego; eles classificaram 702 profissões de acordo com a probabilidade de sua automatização, desde as que correm menor risco de serem automatizadas (“0” -nenhum risco) até aquelas com maior risco (“1” - certo risco de o trabalho ser substituído por algum tipo de computador).. 

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