Brasileiros ajudados por programas sociais somam 18,3% - Clique e leia
De 54,7 milhões de domicílios no País, cerca de 10 milhões recebem auxílio do governo, revela Pnad, isso é bom ou ruim? Vamos fazer umas reflexões:
1-) O Bolsa família é a fusão do Vale Gás e Bolsa Educação da era FHC, portanto, é ilusão achar que o governo Lula é o pai do assistencialismo.
2-) Um país com tantos problemas sociais pode e deve ter assistência de governo, mas todo cuidado é pouco na forma e na opção. Um caminho é sempre em detrimento de outro.
3-) Alguém paga esta conta. Se temos problemas na saúde, educação e infraestrutura, estes bilhões que vão para as famílias beneficiárias são nossa melhor opção?
4-) A inclusão social deveria se dar por meio de trabalho com forte apelo na educação. A sociedade do conhecimento e a era da informação demandam isso. O crescimento econômico é a melhor forma de inclusão social, o emprego e a renda dignificam o cidadão, não pitéus governamentais.
5-) O Brasil cresce devido a favorável situação mundial, poderia estar melhor. Minha pergunta é se não estivessemos vivendo esta conjuntura, como estariamos aqui.
6-) O assistencialismos pode se confundir com o populismo. Isso é bomba de efeito retardado. A nossa carga tributária é uma das maiores do mundo e assistencialismo não terá fim, tende a aumentar e a conta ficar maior. Hoje o maior problema americano é consequência do Medicare e de alguns rompantes populistas do passado.
7-)Lembrem-se da Hierarquia de Moslow. Em países como o nosso, isso pode ser incentivo a indolência e má fé, sem dizer no incentivo a outras coisas como a natalidade.
No fundo, é difícil falar contra programas sociais de assistência, mas ainda acho que merecem muita reflexão. O Brasil estaria melhor se crescessemos mais, mas não podemos extamente por problemas de infraestrutura, que divide recursos com estes programas.
Sou a favor da justiça social, o governo deve fazer a parte dele, mas na minha visão, este programa é mal feito e pode ser utilizado de forma inadequada por políticos oportunistas.
Ainda acho que deveriamos apostar no crescimento, ou melhor, na pavimentação da estrada do futuro, com a melhoria na infraestrutura, educação e saúde. As pessoas ao invés de se contentarem com R$ 100, 00 sem trabalhar, teriam oportunidades de emprego e aumento de renda.
Vamos viver a custa de migalhas de governo para sempre? Quem pagará esta conta?