Para alegrar o domingo!

Got a felling, today will be a good day.

A projeção positiva para o Brasil

A coluna de Miriam Leitão de hoje- Clique e veja Tem como título: Nas Nuvens.

São projeções de executivo e economista Ilan Goldfajn do banco Itaú-Unibanco e ex-diretor do BC colocando o Brasil até 2020 com crescimento econômico alto, inflação sob controle e situação mundial favorável. Vou ver se acho e leio com detalhes este relatório.

Ele pode estar certo. Acho que o mundo pós 2008 pode ser muito positivo e quase todos países já estão se recuperando ainda em 2009 contrariando previsões pessimistas. Noriel Rubini, previu e acertou a crise, vários previram, ainda acha que haverá uma bolha próxima. Pode ser os ciclo podem ainda influenciar o movimento econômico, mas só fatores exógenos a economia podem realmente derrubar o movimento positivo que entramos. O Brasil está tranqüilo, Copa em 2014, Olimpíadas em 2016, tudo com investimento em infraestrutura e com certeza muita coisa boa, o cuidado é com o roubo e corrupção.

Investimentos externos chegam em todos segmentos, especulativos e produtivos, mas geram riqueza e renda. As projeções para o Brasil são boas se os políticos não fizerem bobagem. Sou otimista.

A crise de Dubai com possível inadimplência de US$ 60 bilhões derruba as bolsas mundiais, aqui a Bovespa caiu, mas neste momento sobe 0,64% (15:52 h de 22/11). Isso mostra que estamos firmes, o céu é o limite tenho dito, ainda existem papéis que podem dar muita alegria.

Quando as projeções do moço ai, precisamos ver melhor. Pode ser que ele esteja certo, mesmo não atingindo a sua projeção, se chegar perto estará bom demais, como dizem aqui em Minas Gerais.

A expectativa da COP15

EUA anuncia meta: Clique e leia . A meta de redução de 17% das emissões com base em 2005 é bom sinal para a COP15.

A China também anuncia metas, mais ousadas de 45%, base 2005 também, mas de formas diferentes. Clique e leia

Todos vão apresentar metas. Mesmo sob a grave denúncia de manipulação e fraude nos dados sobre as mudanças climáticas a COP15 vai acontecer e será um bom foro de debate.

Na verdade a sociedade já percebeu e cobra dela própria de dos governos alguma coisa, a consciência ambiental hoje é grande. Precisa melhorar? Claro, sempre.

Com fraude de alguns cientistas, ou sem, precisamos fazer nossa parte. A humanidade sofrerá as conseqüências nas gerações futuras, mas o trabalho precisa começar agora.

Podem existir outros fatores que influenciam as mudanças climáticas, mas sem dúvida a humanidade com os nosso hábitos de consumo e produção tem sua parcela nesta mudança.

Sustentabilidade continua sendo a palavra.

Segue ai um resumo do que será discutido na Dinamarca: É um português misturado de Portugal com o nosso, repara não. Veja mais no site: www.copenhagendiagnosis.com

As constatações mais recentes e significantes sobre alterações climáticas são as seguintes:

• Aumento brusco em emissões de gases com efeito de estufa: As emissões globais de dióxido de carbono, libertadas por combustíveis fósseis, estavam em 2008 quase 40% mais elevadas que em 1990. Mesmo que o nível de emissões globais estivesse presentemente estabilizado, apenas mais 20 anos de emissões dariam uma probabilidade de 25% em como o aquecimento excederia 2ºC; mesmo com zero emissões após 2030. Em cada ano que passa e em que não se age aumenta-se a hipótese de se exceder 20C de aquecimento.
• Medição recente de temperaturas globais demonstra que o aquecimento é provocado pela humanidade:
• Durante os últimos 25 anos, as temperaturas aumentaram a um nível de 0.19ºC por década, em todos os acordos fidedignos com previsões baseadas no aumento de gases com efeito de estufa. Mesmo nos últimos dez anos, apesar da forçagem solar ter diminuído, a tendência continua a ser para o aquecimento. Flutuações naturais, a curto prazo, continuam a decorrer como é habitual, mas não ocorreram alterações significantes nas tendências fundamentais do aquecimento.
• Aceleração do descongelamento de camadas de gelo, glaciares e calotas polares: Uma gama variada de medições realizadas vai satélite e nas camadas de gelo demonstra agora, sem sombra de dúvida, que as camadas de gelo da Gronelândia e Antárctida estão a perder massa a um nível que continua a aumentar. Em outras partes do mundo, o descongelamento dos glaciares e das calotas polares também tem vindo a acelerar desde 1990.
• Descida rápida do gelo marítimo do Árctico: O descongelamento do gelo do Oceano Árctico, durante o Verão, acelerou muito para além das expectativas patentes em modelos climáticos. Esta área de descongelamento do gelo do mar, durante 2007-2009, foi cerca de 40% mais elevada do que previam os modelos climáticos do IPCC AR4 (4º. Relatório de Avaliação do PIAC - Painel Intergovernamental de Avaliação de Alterações Climáticas).
• Subestimado o aumento actual do nível do mar: As observações via satélite mostram que o aumento médio global na subida do nível do mar (3,4 mm/ano ao longo dos últimos 15 anos) está 80% acima do valor das últimas previsões do IPCC (PIAC). Esta aceleração na subida do nível do mar é consistente com o descongelamento dos glaciares, calotas polares e camadas de gelo da Gronelândia e Antárctida Ocidental, cuja contribuição duplicou.
• Revisão das previsões para o nível do mar: Em 2100, o nível global do mar deve ter subido pelo menos duas vezes mais do que foi previsto pelo Grupo de Trabalho 1 do IPCC AR4; para emissões irrestritas, pode mesmo exceder 1
• metro. O limite máximo foi estabelecido em 2 metros na subida do nível do mar em 2100. O nível do mar continuará a subir durante séculos após a temperatura global ter sido estabilizada; e, deve-se esperar que o nível do mar suba vários metros ao longo dos próximos séculos.
• Demora na acção pode levar a estragos irreversíveis: Existem vários elementos vulneráveis no sistema climático (por ex.: camadas de gelo continentais, a floresta tropical amazónica, as monções da África Ocidental e outros) que poderão ser forçados a alterações abruptas e irreversíveis, se o aquecimento prosseguir e for tratado “como se nada fosse” ao longo deste século. O risco de ultrapassar limiares críticos (“pontos de inflexão”) aumenta muitíssimo com alterações climáticas contínuas. Assim, continuar à espera de altos níveis de certeza científica, pode significar que alguns pontos de inflexão ocorrerão antes de terem sido reconhecidos.
• O ponto de inflexão tem que ocorrer em breve: Se o aquecimento global for limitado a um máximo de 2ºC acima dos valores pré-industriais, as emissões globais têm que atingir um ponto máximo entre 2015 e 2020 e depois declinar rapidamente. Para estabilizar o clima a nível global – com um valor de emissões de CO2 e de outros gases com efeito de estufa de longa duração, a tender para o zero – tem que se alcançar uma sociedade descarbonizada ainda durante este século. Mais especificamente, a média anual de emissões per capita terá que ter diminuído para bem abaixo de 1 tonelada métrica de CO2 no ano 2050. Este valor encontra-se 80-95% abaixo do nível de emissões per capita em países desenvolvidos, quando foi registado no ano 2000.

Duas boas notícias, até quando?

Bovespa bate 67.900- Clique e veja

Dólar segue em queda- Clique e veja

Seguinte: Dólar caindo é fenômeno mundial, aqui as coisas pioram pela entrada excessiva do dólar via balança e mercado financeiro. A bolsa de mercadoria, as regras do câmbio futuro e derivativos cambiais parecem ser outro problema, vários analistas alertam sobre isso. Posso opinar pouco, não tenho conhecimento das regras atuais, vou pesquisar, mas a chance é grande.

Mercados futuros ajudam a pressão compradora (quando a ponta é esta) e podem sem agravar a apreciação da moeda, neste caso o real.

O dólar baixo ajuda a segurar a inflação via importações, ajuda nos investimentos em equipamentos importados e pode melhorar a produtividade já que exportadores têm que se virar para manter os preços dos produtos importados competitivos. Eles chiam, mas o mercado ainda é o melhor meio de regulação.

A notícia boa é a seguinte: Bolsa? O céu é o limite, mas cuidado com a realização de lucros do mercado e os papéis apreciados, seja via a especulação ou amadorismo do mercado. Aposto que mercado é de alta e chega a muito mais, em pouco tempo.

Câmbio? Governo estuda medidas, mas o impacto deve ser pouco, países já tentaram isso e não conseguiram. Aqui pode arrefecer a desvalorização das verdinhas, mas nem sei se vale a pena a interferência no mercado.

O problema do Brasil continua sendo o gasto público em excesso, Meirelles não deve estar conseguindo domar "companheiros". E quando ele sair? Isso pode ser a nossa indagação e causa de eventuais problemas no mercado.

O Brasil em 2050

Vejam a excelente coluna de Antonio Machado- Clique e leia.

Brasil terá 4ª maior economia em 2050, segundo estudo sobre G20, e renda de 27% da dos EUA.

60% do crescimento econômico em 40 anos viriam do Brasil, Rússia, Índia, China e México, gerando o BRIC+M

Ela faz projeções para o mundo em 2050.

O Brasil tem mercado grande, melhorando a renda e a riqueza só cresce. Claro que uma conjuntura mundial favorável é importante.

Um detalhe MUITO RELEVANTE. Isso é por causa do país, não de governo. A situação projetada está sendo construída há tempos, começou com a infraestrutura na época do milagre econômico dos anos 70. Passou pela estabilização da moeda e outras medidas econômicas que darão aos futuros governantes todas as chances de chegar lá e confirmar a projeção.

Se não tivermos governos irresponsáveis e populistas no meio deste caminho ai, não tenho dúvida.

A China passa os EUA, talvez em 2015. O G-7 morreu, temos agora o G-20, mas ainda China e EUA serão locomotivas mundiais.

Os ventos sopram bem pós crise de 2008 e outras recentes. Vamos de vento em popa.

Blogs O GLOBO - Míriam Leitão: Proinfa : Programa de fontes alternativas do governo não decolou

Murilo Prado Badaró (mpbadaro@terra.com.br) enviou uma postagem do Míriam Leitão para o blog:

"E ficam enrolando. COP15 vindo ai e nada por aqui"

Proinfa : Programa de fontes alternativas do governo não decolou

Precisamos fazer muito.

Alemanha agora mostra que crise de 2008 ficou no passado

Em janeiro de 2009 escrevi que acreditava na saída da crise ainda em 2009. Muitos achavam que duraria 3 anos, 5 anos.

Pois bem, Japão, Eua já mostraram que estão em franca recuperação. Agora a Alemanha mostra que entra no processo virtuoso- Clique e veja - Terceiro trimestre de 2009 mostra crescimento de 0,7%. Tecnicamente estes países viraram o jogo da recessão. Os BRICs nem se falam, com exceção da Rússia que ainda patina, mostram que 2010 promete.

Acertamos a previsão. Otimismo? Pode ser, mas sempre me pautei pelas novas premissas na economia. A tecnologia com a informação e comunicação operam milagres no mundo de hoje, vão operar mais ainda.

Livres de crises? Claro que não. Mesmo sem a comprovação acadêmica, os ciclos estarão presentes, posso quase garantir que estamos em processo de retomada para nova onda positiva. Salvo alucinados como Ahmadinejad e Chávez fazerem loucuras e distorcerem a ordem mundial, mesmo assim seria por curto período case aconteça alguma coisa vinda deles.

Hoje caiu ebm para mim. Vi o Twitter.

Vi no Twitter. Uma forma interessante de interação entre pessoas, famosas e anônimas. Quando não há interação com outras pessoas, podemos mergulhar em nossas reflexões. Olhem só:

Primeiro a frase: "As dificuldades ensinam e fortalecem; as facilidades iludem e enfraquecem." Arnon de Mello - Caiu bem para mim hoje.

A segunda, imagem sem comentários na BBC- Close de gotas- Obra prima da natureza: Clique e veja

Vamos levando, ainda bem que este dia de hoje está acabando. Calor e tédio, com obrigações e chateações, sem nenhum entusiasmo.

Novas pesquisas para 2010.

Rodada de pesquisas CNT/Sensus- Ainda não podem ser conclusivas, é retrato do momento. A rejeição na minha opinião é mais importante que a intenção. Só quando começa mesmo a campanha de fato e principalmente a TV que as pesquisas começam a direcionar as tendências. Em 2010 a influência da Net, Twitter, Blogs e sites de relacionamentos podem fazer muito se forem bem usados pelos candidatos. Obama soube usar bem nos EUA e a Net entrou definitivamente como ferramenta política. Lula consegue transferir votos? As opiniões divergem,mas ele é cabo eleitoral forte. Se o candidato da oposição(qualquer um) não souber levar a retórica vai se dar mal. Apoiar Lula? Anti Lula? Pós Lula? Dilema a ser pensado.

Acabo de ver no Noblat- Clique e leia - Aécio com Serra de vice lidera.

Outra: Serra cai, mas ainda lidera - Veja

Rejeição de FHC prejudica Serra- Leia

Avaliação do governo volta a crescer- Clique e leia

A pauta da eleição será intensificada a partir de dezembro, não tem jeito. Ainda acho que Dilma ou outro candidato de Lula é favorita/o. Acho que Serra perde e Aécio pode ganhar, mas com muita luta e sem ser favorito.

Eleição e mineração só depois da apuração, mas começam as apostas. Eu faço a minha: Aécio candidato fechando muitos acordos que Serra não fechará e neutralizando o PMDB. Vamos acompanhando.

Chavéz vai arrumar confusão mais rápido do que imaginamos.

Escrevi em novembro de 2007 que era questão de tempo- Clique e veja

Hugo Chavéz pegou carona na alta do petróleo e destruiu a Venezuela, mas se armou até os dentes, comprou armas iranianas e russas, cutucou o EUA e o mundo com sandices.

O preço caiu e agora volta, ele está armado até os dentes, todos sabemos que os conflitos armados e guerras quase todos começaram com uma mistura de ditador louco + pobreza e problema + armas em excesso. Dizem aqui que se você tem uma arma, uma dia vai usá-la.

Agora ele aproveita a utilização das bases militares na Colômbia e arruma confusão. Confusão que vinha pelo apoio dado aos traficantes metidos a terroristas das FARC. A BBC anuncia que ele explodiu pontes na fronteira- Clique e veja

Não sei se ainda é o começo, mas é questão de tempo ele cometer a loucura. Achei que fosse a Guiana, mas deve ser mesmo a Colômbia. Se estourar um conflito(tomara que não aconteça) será de uma semana, os EUA terão que entrar ou apoiar fortemente a Colômbia ou outro país que seja atacado coronel alucinado, metido a justiceiro social bolivariano. Quanto anacronismo!

Será que começou? Pode não ser, mas é questão de tempo. A pobreza e o caos venezuelano + as armas compradas com o dinheiro do petróleo + o ditador louco, é a mistura perfeita para iniciar um conflito armado.

O caso Battisti pode fazer muito mal ao Brasil.

A justiça italiana condenou o cara a prisão perpétua. Ele matou quatro e deixou um aleijado. A corte européia não o considerou refugiado político, ou seja na Europa ele é criminoso comum.

O caro foge para o Brasil, com passaporte falso, ou seja, cometendo crime.

Chega aqui e consegue status de perseguido político. ABSURDO! Na ocasião quase tivemos rompimento diplomático com a Itália por causa de um bandido.

O STF julga que o cara deve ser extraditado, em uma medida ilógica, passa a Lula a prerrogativa de dar a palavra final, como disse um dos ministros: Porque a perda de tempo deste processo se a palavra final ficou com o executivo? Ele está certo.

Agora, por razões humanitárias Lula quer deixar o cara aqui, peitar a decisão do STF, comprar briga com a Itália e a comunidade internacional? Ele só pode estar delirando, ou muito afim de aparecer. Lula deve contrariar STF e manter Battisti no Brasil - Clique e veja

Olhem que coisa maluca! Não acredito que Lula fará isso para agradar a esquerda insepulta e anacrônica do mundo e deste país. Este sujeito virou cavalo de batalha da ideologia ultrapassada e perniciosa que agora quer embate com instituições sérias e democráticas. Falando a verdade é típico de pessoas com esta mentalidade antiquada.

Razões humanitárias? E as vítimas do bandido, as famílias destas vitimas, e pobre do moço que perdeu o pai e ainda ficou paraplégico? Como ficam as razões humanitárias destas pessoas?

Direitos humanos? E os humanos direitos? Coisa da direita alegarão eles? Não do cumprimento da justiça e da aplicação da lei, aqui e lá, o resto é papo de botequim com muito interesse ideológico e quem sabe pecuniário envolvido. Me recuso a acreditar que Lula irá arrumar toda esta confusão para agradar meia dúzia de companheiros dinossauros.

Japão surpreende positivamente

Leia o jornal Asahi - Clique

Na verdade vi no Blog da Miriam Leitão - Clique e veja

O mundo definitivamente saiu do problema da recessão em larga escala, um ou outro país europeu ainda patina, mas os sinais de recuperação são grandes.

O Japão era uma das incógnitas se recuperava ou não rapidamente. Contrariando os pessimistas o mundo ressurge ainda em 2009. Muitos falavam em 5 anos de recessão, depressão etc.

Li na Folha de ontem artigo de Noriel Rubini questionando os números da recuperação americana de crescimento de 3,5% e saída da recessão. Achei meio estranho, mas é bom respeitar o moço, ele já anteviu muitas coisas na contramão dos analistas. Para mim é pessimismo em excesso, mas vamos investigar mais...

Isso é ou não assalto?

CARTÃO de CRÉDITO:

Parcelado ate 12 vezes.
Ligue para a Central de Atendimento ou va a uma Agencia 30 Horas Unibanco.
Pagando qualquer valor entre o minimo e o total da fatura a diferença sera financiada e sobre ela incidirao os encargos financeiros.
Encargos desta fatura: 15,99% a.m.
Encargos maximos para financiamento da próxima fatura: 15,99% a.m.
Custo Efetivo Total(CET) do saldo financiado: 523,47% a.a.

E isso ainda não é roubo?

Cheque Especial Taxa de Juros Atual 8,59% a.m. CET - 188,30% a.a.

Pesquisa mostra Aécio na frente

Claudio Humberto cita pesquisa Vox Populi mostrando Aécio na frente- Clique e veja

Olhem a coluna do CH - Clique

A eleição será duríssima, mas Aécio é o único que pode derrotar Lula e o PT.

Matemática de 2010 e considerações II

Agora olhem este, clique para aumentar. O resultado desta eleição passa por MG, sempre passou, mas agora a participação do meu estado pode ser determinante no final.

Se a oposição mantiver toda a situação prevista no Brasil e melhorar a performance em São Paulo e Minas Gerais, a vitória fica muito mais próxima. Claro MG e SP são 36% do eleitorado nacional.

Como ocorreria isso? Acho que Serra concorrendo a reeleição e Aécio sendo candidato a presidência. Aécio pode mudar o quadro eleitoral favorável a Lula e ao PT porque mudaria um quadro de apoios partidários, no mínimo diminuiria a vontade de alguns partidos no apoio ao candidato/a de Lula. Aécio pode até neutralizar o PMDB no apoio oficial ao PT, no mínimo aglutinaria mais apoios e mais partidos do que Serra.

Serra concorrendo a reeleição pode melhorar a performance nacional de Aécio em SP, Aécio concorrendo a presidência pode até aumentar o cacife eleitoral da oposição a Lula (PSDB) em MG, sai muito forte daqui. Serra saindo candidato abre espaços enormes para o/a preferido/a de Lula, tanto em São Paulo como em Minas Gerais. Aécio é jovem, articulado e tem muitas realizações para mostrar. Os números que tem nas pesquisas recentes não mostram nada, ele é desconhecido da grande maioria do eleitorado. De todos, tem a menor taxa de rejeição.

Claro que o PT nacional, mineiro e paulista vão se mexer e terão estratégias. Acho que Ciro fortalece o palanque de Lula em SP e talvez o Hélio Costa (cotado para vice na chapa oficial) pode fortalecer aqui em Minas a candidatura oficial.

Tudo vai acontecer até janeiro de 2010. As articulações serão vitais para definição do quadro eleitoral. Algumas conclusões podem ser já tiradas, outras ainda dependem de mais definição destas candidaturas e articulações.

Em todo caso fica aqui uma previsão. Posso estar errado, mas gosto de me divertir tentando desvendar mistérios na política. Depois de descansar e relaxar nesta postagem e nestas análises volto a atividade principal, tenho ainda muito a fazer.

Matemática de 2010 e considerações I

Olhem este quadro acima, clique para aumentar:

Nesta situação a oposição ganharia por uma margem pequena, claro que em teoria e tese baseada em dados interpretados.

Matemática eleitoral para 2010 - II

Pode ser até uma previsão, na economia acertei várias, mesmo com todo grau de incerteza, na política é ainda maior, mas um pouco de sentimento também, mesmo tão distante da eleição, pode somar nas asserções seguintes.

Os links de consulta dos dados rodados nas planilhas que tenho são estes aqui: TSE- http://www.tse.jus.br/internet/eleicoes/regi_uf_blank.htm

e http://www.tse.jus.br/internet/eleicoes/2006/quad_geral_blank.htm -

Basicamente tirei dados do eleitorado atual e comparecimento, abstenção e número de votos válidos da última eleição, que podem tranqüilamente serem repicados para 2010.

Quadro eleitoral em junho de 2009.

Consulta Quantitativo
Pesquisa por UF - Junho / 2009
UF	Eleitorado	%
ACRE	445.341	0,34
ALAGOAS	1.973.201	1,507
AMAPA	383.806	0,293
AMAZONAS	1.919.310	1,466
BAHIA	9.190.052	7,019
CEARA	5.638.109	4,306
DISTRITO FEDERAL	1.711.708	1,307
ESPIRITO SANTO	2.446.202	1,868
EXTERIOR	138.419	0,106
GOIAS	3.888.519	2,97
MARANHAO	4.154.734	3,173
MATO GROSSO	2.004.070	1,531
MATO GROSSO DO SUL	1.623.981	1,24
MINAS GERAIS	14.078.552	10,753
PARA	4.541.743	3,469
PARAIBA	2.652.739	2,026
PARANA	7.323.704	5,594
PERNAMBUCO	6.067.982	4,634
PIAUI	2.184.123	1,668
RIO DE JANEIRO	11.260.644	8,6
RIO GRANDE DO NORTE	2.171.378	1,658
RIO GRANDE DO SUL	7.930.402	6,057
RONDONIA	1.031.269	0,788
RORAIMA	248.588	0,19
SANTA CATARINA	4.368.180	3,336
SAO PAULO	29.262.389	22,349
SERGIPE	1.369.737	1,046
TOCANTINS	922.029	0,704
TOTAL	130.930.911

No final das contas, na eleição de 2006, ficou o seguinte: Comparecimento médio, 83%, isso dá 17% de abstenção. Percentual médio de votos válidos: 92%, o que dá um média de aproveitamento de 72%. Isso quer dizer que dos 130 milhões, devem ser aproveitados cerca de 94 milhões. Claro que existem casos, principalmente no norte e nordeste que saem da média, mas ficam dentro da moda estatística.

Na postagem seguinte, faço algumas considerações e análises.

Matemática eleitoral para 2010 - I

Seguinte: Meu voto é secreto, e para falar a verdade ainda sou indeciso, gosto de ver todos candidatos na TV e nas promessas. Sempre gostei de acompanhar as eleições, tenho várias planilhas de acompanhamento das eleições passadas. Com dados do TSE, podemos fazer projeções e depois compará-las ao fechamento de fato.

Existem fatores exógenos à matemática, a performance de candidatos na televisão, escândalos, apoios importantes, enfim, uma série de coisas que não permitem aplicar uma lógica concreta na projeção eleitoral. Mesmos as pesquisas, nas quais acredito, a análise deve ser criteriosa. Quanto mais distante da eleição, maior será a margem de erro, pesquisa é retrato no momento dela. A pesquisa de boca de urna é a mais confiável, mesmo assim existem erros crassos. Porque? O eleitor é misterioso, e mesmo com avanços tecnológicos e aplicação de metodologia estatística ainda assim podem causar surpresas.

Uma coisa garanto, pesquisas são bons indicadores, mas podem ser sim manipuladas. Acredito que a rejeição seja mais importante que a intenção de voto. A intenção espontânea (sem a mostra do disco com nomes dos candidatos) é também muito importante.

Peguei hoje de manhã, para relaxar um pouco, estas planilhas e cruzei com dados do TSE, além de projetar algumas situações de intenção de votos por estado, considerando a situação (Lula, independente de quem será o candidato/a dele) e a oposição, também sem considerar nomes de candidatos. Algumas ilações podem ser tiradas. Tudo ainda é mera especulação, mas podem acreditar que tem um pouco de lógica. Na postagem seguinte coloco os dados e algumas considerações.

A estatística e o apagão de ontem!

Acho que está havendo muita onda com o apagão de ontem. Somos dependentes de energia, não ficamos nem 5 minutos mais, o mundo para, é quase o ar que respiramos, sem exagero. Vamos tentar esclarecer algumas coisas:

1. Não devemos politizar a questão, nem comparar o ocorrido em 2001 com o apagão de ontem. Em 2001 havia falta de água nos reservatórios do Sudeste, e o Sul vertia água. Hoje o sistema é interligado e não aconteceria novamente. Diga-se de passagem, mesmo com um custo altíssimo, a gestão do racionamento foi muito competente e ninguém pode negar isso.
2. Hoje, por fatores naturais, temos um excelente momento no setor elétrico. A água dos reservatórios atingiu níveis históricos, o país perdeu força no crescimento do consumo por conta da crise de 2008, enfim, é tudo favorável. Muita sorte, em janeiro de 2008 a situação sinalizou um problema grave. Na época Jerson Kelman, então diretor da Aneel, alertou para o risco iminente de falta de energia.
3. As projeções em 2008 estavam corretas, mas a estrela de Lula brilhou e o regime pluviométrico aliviou o setor. Projeções davam problemas sérios em 2011, ou até em 2010 se a economia crescesse.
4. Hoje temos uma situação relativamente tranqüila, mas energia deve preceder desenvolvimento. Os aproveitamentos do Rio Madeira ( Santo Antônio e Jirau) e ainda Belo Monte no Rio Xingu, além de PCHs, biomasssa e eólica podem dar uma certa tranquilidade até 2013 talvez, mais precisará ser feito. Na minha opinião a saída é usina nuclear, mas isso é papo para outra postagem.
5. Escrevam ai: Os aproveitamentos da Amazônia vão enfrentar muitos percalços, ambientais principalmente, mas não se esqueçam da linha de transmissão que deverá cortar o país para trazer a carga ao centro de consumo. Infelizmente vejo que cronogramas podem furar e comprometer a margem de risco.
6. O setor elétrico é complexo, além da qualidade do serviço ao consumidor, as questões de balanço de cargas, despacho de carga, etc. têm complexidade tremenda. O setor trabalha com margens de segurança e administração do risco com muito conservadorismo.
7. O setor é interligado e bem administrado pelo ONS. Vejam os países vizinhos ao nosso, inclusive o Paraguai, o problema de energia. As empresas no Brasil têm problemas, mas operam bem, nosso sistema tem melhorias a serem feitas , mas funciona a contento. O marco regulatório é questionado em alguns pontos e tem falhas, mas ainda assim está ai.
8. Aproveito a deixa do apagão para insistir na tese: A saída para o setor é a geração distribuída e as fontes renováveis e limpas. O mundo pede este caminho.

O apagão de ontem foi um acidente raro. O sistema trabalha contingenciado e manobras podem ser feitas para minimizar problemas de sobrecarga ou perda de conexão. O fato ontem, tudo indica até aqui, foi uma série de coincidências que estatisticamente não se repetem, ou a probabilidade de ocorrência é muito baixa. O MME explica: Clique e leia

Vamos lembrar o conceito de probabilidade:

Conceito de probabilidade

Se em um fenômeno aleatório as possibilidades são igualmente prováveis, então a probabilidade de ocorrer um evento A é:

Dizemos que um espaço amostral S (finito) é equiprovável quando seus eventos elementares têm probabilidades iguais de ocorrência.

Num espaço amostral equiprovável S (finito), a probabilidade de ocorrência de um evento A é sempre:

Isso nos mostra que para determinadas coisas acontecerem, as chances são mínimas.

Não sei o cálculo exato das chances de ocorrência do fato de ontem, mas garanto que é muito pequeno e com certeza existem os planos de operação para manutenção da margem de risco.

Acidentes ocorrem, nos EUA e Canadá são relativamente comuns pelas condições climáticas de lá. Aqui já aconteceu, não nesta proporção.

Não tenho procuração para defender a administração do setor , sou ligado na área, tenho amigos e conhecidos e conheço um pouco do assunto, mas tenho isenção e assim como elogio algumas ações, critico outras.

Digo sem dúvida que tudo leva a crer que o evento foi fortuito e raro de acontecer. Pode ter havido falha humana? Pode, sempre. No conceito de Risco vemos que sempre é preciso existir uma sucessão de erros para desaguar em um problema na dimensão do corrido ontem.

Sinceramente , não acho que a questão precisa ser politizada. A oposição não deveria se alegrar e a situação não deve comparar o fato de ontem com o que ocorreu em 2001.

Até onde me informei, na mídia e com "insiders". Caíram todas as 5 torres simultaneamente cortando a energia que vinha de Itaipu para cá, Sudeste.

Não houve 100% de blecaute porque Itaipu representa 30% do suprimento da região. Outras fontes seguraram e as manobras dos centro de operações das concessionárias trabalharam forte e pelo jeito bem.

Juros caem?

A taxa média mensal de empréstimo pessoal atingiu o menor valor neste mês desde setembro de 2004, mostrou pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo Procon-SP. A taxa média dos bancos pesquisados foi de 5,17% ao mês, 0,04 ponto percentual a menos que a do mês anterior, que foi de 5,21%. Dentre os dez bancos pesquisados, o Real foi o único que alterou sua taxa, de 6% ao mês para 5,63% ao mês.

A taxa média do cheque especial dos bancos pesquisados manteve-se em 8,79% ao mês, a mesma praticada em outubro. Clique e leia matéria.

Sabe quanto é 5,17% ao mês? 83% ao ano. Sabe quanto é a inflação? 4% ao ano. Olha o tamanho do spread. Isso é ROUBO. Os juros são os menores desde 2004, mas ainda assim são absurdos. Atribuem isso a inadimplência. É culpar a febre pela infecção. CADEIA NELES!

quem tem grana não paga estas taxas, só incautos e desesperados tomam estes recursos. Quem faz conta se revolta.Eu sou indignado. O crédito se expande e faz a festa da banca. lucros mesmo com crise fazem inveja a qualquer outro segmento produtivo.

Energia? Somo completamente dependentes.

Olhem as manchetes dos principais jornais do país hoje.

Folha de São paulo, Estadão, Globo. Todos mostram o blecaute que atingiu ontem 12 estados e parou o país.

Com toda certeza e um pouco de conhecimento digo que o problema não nos expõem a riscos futuros. Foi fatalidade, coisa de queda de alguma linha de transmissão pelo clima da estação.

Nosso regime de água é um dos melhores da história, a carga começa a se recuperar agora, pós crise, então só problema fortuito mesmo. O sistema interligado SIN é bem administrado.

Uma coisa podemos concluir: A dependência da energia. Computador, TV, e diversos equipamentos elétricos e eletrônicos fazem parte de nossas vidas quase como o ar que respiramos.

Na década de 60, sem falar para trás, ficávamos horas sem energia e tudo era considerado normal e tranqüilo. Hoje, 5 minutos sem ela causam estes transtorno que assistimos.

Ônus da modernidade e avanços tecnológicos

Estado x Governo

Na comemoração de 20 anos da queda do Muro de Berlim, nada melhor do que enterrar de vez a discussão de quem é melhor tocando a economia: Estado ou Mercado.

A excelente coluna de Antônio Machado- Clique e leia- Aborda a questão, inclusive sobre a discussão recente entre Lula e FHC.

O mundo mudou, as premissas são outras, nada de só mercado, nem de excesso de governo. A virtude está no meio. Estado com seu papel, normatizando e fiscalizando, sempre com o cuidado para não exceder as suas atribuições. Mercado regulando pelas forças naturais da liberdade, capacidade gerencial, competência e empreendedorismo.

Antonio Machado está certo: Eles se completam. Concordo 100%, sempre defendi esta tese mesmo sob críticas de amigos mais "liberais" digamos assim.

Esquerda? Nunca tive o menor cacoete, desde a universidade, quando ainda existiam batalhões de doutrinadores idealistas do socialismo e do sonho de igualdade. Fui tachado de direita radical. Tudo bem, nunca liguei, mas eu estava certo e hoje vejo vários amigos se rendendo ao bom senso e a razão.

Churchil dizia: Se você não foi comunista até os 20 anos não teve coração, se continua a ser depois dos 25, não tem cabeça.

O mundo é desigual, as pessoas são diferentes, não existe isso na vida real. O estado pode ajudar a reduzir as disparidades, nada mais, ele nunca conseguirá acertar as injustiças, só arrefecê-las, e olhe lá.

Em contrapartida sempre tive a visão da justiça social, a liberdade da oportunidade para todos, acesso a educação e saúde.

Poderia me definir como centro direita, não cabe esta condição de exclusão, ou governo ou mercado. Eles se completam, como diz Antônio Machado.

A queda do muro de Berlim e o fim do comunismo.

Não podemos de deixar em branco este 09/11. A queda do muro de Berlim em 1989 foi um marco na história política, econômica e mundial.

Vamos fazer um retrospecto aqui e lembrar alguns episódios que marcaram o fim dos regimes comunistas (só restam Cuba e Coréia do Norte, mas fatos reais falam por si sós).

• A guerra fria teve seu auge na década de 60. O pós II guerra e a prosperidade mundial mascaravam o trágico futuro dos comunistas e fortaleciam as repúblicas que ameaçam o mundo com a questão bélica e militar. O ocidente, EUA e Inglaterra precisam se equiparar a eles, a espionagem e contra, desenvolvimento tecnológico nas comunicações principalmente acabaram por ajudar o mundo, mas o risco de uma III guerra existiu de fato. Seria desastre incontrolável se tivesse acontecido.
• A guerra fria foi acabando na década de 70. A URSS (poderosa União Repúblicas Socialistas Soviéticas) entrava em colapso esperado pelo fracasso de sua economia planificada, nome eufemista para comunismo de Marx e Engels, Lenin e Mao.
• Ainda em 70, o mundo experimentava um problema inflacionário e problemático pela questão do Oriente médio (Guerra dos seis dias em 73), muitos atribuem a questão ainda a guerra fria.
• A economia planificada começa a dar sinais de insucesso e fracassava. O estado como gestor interventor e o regime autoritário, motes destes país, chegava a exaustão.
• Em 1978, o Papa João Paulo II, nascido na Polônia aparece como uma ameça ao império comunista e soviético. Tanto que em 1981 sofre atentado a bala e os mandantes parecem ter sido do serviço secreto bulgáro. Digamos que o comunismo começa a sofrer abalos políticos com a assenção de Karol Wojtyla, o João Paulo II.O catolicismo forte ajuda a abalar as estruturas políticas já da combalida economia dita socialista.
• Em março de 1985, Gorbachev assume uma pré falida URSS e começa a Perestroika. Uma mudança nos rumos políticos e econômicos da ex-poderosa URSS. O mundo assiste com jubilo a coragem e ante visão de Gorbachev.
• Em 1986, a China comandada por Deng Xiaoping e Chu En Lai começa a administrar a mudança no falido comunismo chinês. Eles perceberam que existia uma bomba prestes a estourar. Começam a consertar o estrago de Mao Tsé Tung, pelas mudanças na economia.
• A liberdade ia como um rolo compressor, o fracasso da economia chinesa, soviética e comunista em geral era tão óbvia que eles perceberam que a bomba estouraria em dois pontos: econômico e político. Preferiram liberar a economia, até porque não tinham muita opção.
• A esquerda perde o rumo, excetuando Cuba e Coréia e nesta ocasião a Albânia, países paupérrimos e fechados.
• O emblema do final do comunismo foi de fato em 09/11 de 1989 quando o regime exaurido da Alemanha Oriental não consegue segurar a multidão. Esta ultrapassa o muro e derruba o último ícone dos regimes totalitários comunistas. O mundo estava livre e a queda do muro foi a pá de cal final.

Não tenho dúvida que todos estes episódios aqui citados serão lembrados, mas o marco do final do sanguinário regime dito comunista é a queda do muro de Berlim. Daqui a 1.000 anos (se ainda existirmos na terra) este evento será lembrado. Somos testemunhas vivas desta história. Ainda bem que conseguimos assistir isso.

Nossa guerra hoje é contra a intolerância religiosa, o terrorismo (muitas vezes desta intolerância) e a destruição do meio ambiente.

Nossos aliados são a tecnologia, a consciência e o conhecimento.

Existem ainda saudosos dos regimes utópicos e sanguinários, faz parte da aldeia global a controvérsia. Dois países capengam na pobreza da ignorância em preservar o que a história já provou.

Fique claro uma coisa aqui: Não vamos, nem podemos voltar ao passado. A nova ordem mundial não é esquerda nem direita, mas democracia, liberdade e justiça social. Só assim vamos administrar nosso futuro e combater os novos inimigos da humanidade, principalmente a maior ameaça: A destruição do planeta.

Ações para atacar o problema ambiental

O governador José Serra sancionou, nesta segunda-feira, 9, a Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC).

Boa medida. Parabéns ao Estado de São Paulo e ao governador Serra.

Clique e veja no site oficial de São Paulo.

Os céticos não devem mais ter voz, o problema é sério e preocupa as pessoas responsáveis. Nossa geração está a salvo, mas e a dos nossos netos e dos descendentes deles?

Eu era um dos que achava que existia muito mais onda do que verdade na história da mudança do clima na terra. Quando vi o filme do Al Gore, Uma verdade inconveniente e quando me estudei Gestão Ambiental, curso no qual me graduei, não tive mais dúvidas. A questão é séria e muito precisa ser feito.

As chances morte das pessoas nos EUA.

Estou lendo um livro chamado: Ascensão do dinheiro, de Niall Fergusson. Muito bom. Conta a evolução das finanças do mundo. Quando acabar vou fazer uma resenha de coisas bacanas que li.

No capítulo 4, Retorno do Risco, ele aborda a questão do seguro e achei curioso estes dados que vi sobre as possibilidades de morte nos EUA.

No Site americano do National Safety Council - Clique e veja aplica com dados de 2006 as chances de morte por diversas causas e a expectativa de vida dos americanos considerando estas causas. Quem quiser ver a tabela direto, clique aqui.

Tudo está baseado em princípios estatísticos com informações primárias das autoridades americanas.

Para determinar preços e prêmios nos seguros são usados os conceitos de: Expectativa de vida, Certeza, Distribuição normal,Utilidade e Inferência. Isso sim, complexo, matemático e estatística com um certo viés de jogo, isso mesmo, aposta. Li isso no livro e nunca tinha me ocorrido, mas sempre será uma aposta para que coisas que aconteçam, baseadas em fatos estatísticos, mas que fiquem dentro da distribuição normal. Casos como o Katrina e a tsunami na Ásia derrubam e quebram empresas por saírem desta média da curva normal. Segundo Niall seguro existe desde o século XIV, mas avançou e evoluiu no século XXVII e XVIII, como tudo mais que exigia pensamento e quebra de paradigmas. Grande era do Iluminismo.

Voltando aqui, um resumo, considerando dados americanos de 2006:

1. A expectativa média de vida do americano hoje é de 78,14 anos, sendo homens 75,29 e mulheres 81,13 anos. Clique e veja Aqui nossa expectativa me´dia é de 72 anos. Neste site recomendado tem comparativo e dados de diversos países.
2. Chances de morte por força de desastres naturais (furacão, terremoto, tornado, etc.) 1 em 3.288.
3. Chance de morte por fogo em edifício, 1 em 3.358
4. Chance de morte por tiros, 1 em 314
5. Morte por suicídio; 1 em 119
6. Morte por acidente rodoviário: 1 em 78
7. Assustador: Morte por câncer, 1 em 5 - Clique e veja os dados do National Cancer Institute.

Aqui no Brasil devemos ter dados parecidos em alguns eventos e diferentes noutros, por exemplo, a morte por tiro e de acidente automobilístico devem ser maiores aqui. Em contrapartida, morte por desastres naturais deve ser menor. Não sei se existe este tipo de estudo aqui, mas as seguradoras devem ter algo parecido já que os riscos, preços e prêmios são calculados desta forma.

O desemprego supera 10% nos EUA

10,2% é a taxa atual de desemprego nos EUA. Clique e leia.

Em 1983 foi 10,4%. Comparação? Nenhuma. Os anos 80 foram outros, a situação agora não pode ser comparada.

Nos anos 80 vivíamos uma inflação global, lá era muito mais sério uma taxa de desemprego deste tamanho. A taxa de desemprego é muito relacionada a característica de cada país, por exemplo, na Europa, especificamente na Espanha as taxas são altas. Na Espanha a taxa é de 17%, mas historicamente já foi pior. No Brasil a taxa gira em torno de 8%, sempre é assim.

A taxa de 10,2% nos EUA faz o governo tomar medidas, mas não será um "bicho de 7 cabeças". A crise de 2008 fez ajustes na economia, a produtividade dos anos 90 acabou beneficiada pela crise que finalizou ajustes em diversos segmentos, estamos ainda vivendo ainda estes ajustes.

A produtividade, diga-se de passagem, grande aliada na luta contra a inflação dos anos 80.

A economia americana se recupera, tecnicamente já saiu da recessão, a questão é uma possível recaída, mas eu pessoalmente não acredito, apesar de já ter lido gente séria e competente alertando para este risco.

Na verdade não se pode analisar um indicador desta forma. 10% de desemprego nos EUA pode até parecer alto, mas neste momento é característica do rescaldo da crise e ainda parte dos ajustes, temos que acompanhar, mas eu não me preocuparia. Talvez a questão deles previdenciária e do Med Care seja muito mais problemática e qualquer vacilo pode ser danoso para a recuperação, mesmo no curto prazo.