quinta-feira, novembro 12, 2009

Matemática eleitoral para 2010 - I

Seguinte: Meu voto é secreto, e para falar a verdade ainda sou indeciso, gosto de ver todos candidatos na TV e nas promessas. Sempre gostei de acompanhar as eleições, tenho várias planilhas de acompanhamento das eleições passadas. Com dados do TSE, podemos fazer projeções e depois compará-las ao fechamento de fato.
Existem fatores exógenos à matemática, a performance de candidatos na televisão, escândalos, apoios importantes, enfim, uma série de coisas que não permitem aplicar uma lógica concreta na projeção eleitoral. Mesmos as pesquisas, nas quais acredito, a análise deve ser criteriosa. Quanto mais distante da eleição, maior será a margem de erro, pesquisa é retrato no momento dela. A pesquisa de boca de urna é a mais confiável, mesmo assim existem erros crassos. Porque? O eleitor é misterioso, e mesmo com avanços tecnológicos e aplicação de metodologia estatística ainda assim podem causar surpresas.

Uma coisa garanto, pesquisas são bons indicadores, mas podem ser sim manipuladas. Acredito que a rejeição seja mais importante que a intenção de voto. A intenção espontânea (sem a mostra do disco com nomes dos candidatos) é também muito importante.

Peguei hoje de manhã, para relaxar um pouco, estas planilhas e cruzei com dados do TSE, além de projetar algumas situações de intenção de votos por estado, considerando a situação (Lula, independente de quem será o candidato/a dele) e a oposição, também sem considerar nomes de candidatos. Algumas ilações podem ser tiradas. Tudo ainda é mera especulação, mas podem acreditar que tem um pouco de lógica. Na postagem seguinte coloco os dados e algumas considerações.

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