Hoje quero deixar registrado um fato aqui, que na minha visão foi um marco na eleição de 2018.
O Programa do PV (Partido Verde), oposicionista, porque conheço vários deputados governistas, apresentou o senador Alvaro Dias, ex-Psdb do Paraná. Antigo militante político da oposição, ex- MDB, EX-PMDB, é respeitado e excelente quadro na política nacional.
Quero deixar registrado este 12 de janeiro de 2016, 30 anos do PV, mais pela confirmação do senador Alvaro Dias, oficialmente no partido e provável candidato a presidência em 2018, aliás bom nome, apesar do PV não ter estrutura e tempo de TV.
Uma coincidência ou não, Merval Pereira escreveu hoje uma coluna chamada Barafunda Política - Clique e leia Diz mais ou menos isso: Pelo jeitão que está tomando, a próxima disputa presidencial, seja em 2018, ou antes, dependendo do que venha a acontecer, será tão ou mais diversificada do que a de 1989, quando simplesmente todos os principais líderes políticos aquela época participaram da campanha. E deu no que deu, Collor vitorioso, sem condições de governar o país, acabou impedido.......
Vamos lá fazer algumas ilações sobre as eleições deste ano e de 2018:
- As eleições municipais de 2016 serão divisor de águas nas forças políticas de 2018.
- Os atuais mandatários com chance de reeleição terão grandes dificuldades. O Brasil quebrou e os estados e municípios idem. Normalmente fortes candidatos, poucos lograrão êxito.
- Acho que o PT será varrido do mapa. Vão perder muita coisa, muito mais do que imaginam.
- A fuga de candidatos petistas para outros partidos já começou, e agora o prazo de filiação será de 6 meses somente. a corrida está valendo.
- Acho que Haddad não irá nem ao segundo turno em SP.
- Alvaro Dias será candidato pelo PV e será um player importante, principalmente se o PV se fortalecer nesta eleição de 2016, e deve acontecer.
- O PT aposta em Lula, acho que ele está liquidado e se não tiver problemas mais sérios do que já tem, corre o risco de levar uma surra inesquecível. Como ele é tudo, menos burro, pode pular fora da disputa. Jaques Wagner, Mercadante e alguma cabeça coroada pode ser candidato, se o PT ainda estiver vivo.
- Dizem nos bastidores que Ciro Gomes pode ser o plano B de Lula e ter o PT como vice. Ele já militou em tantos partidos, mas hoje está no PDT se não mudou. Deve ser candidato.
- Geraldo Alckmin , desgastado pelos anos de poder e alguns erros, parece que busca legenda e negocia no PSB. No PSDB não tem lá muita chance. Pode sair pelo PSB.
- José Serra flerta com o PMDB, tem bom "recall" eleitoral, mas acho que tem rejeição alta. Se houver o impeachment (a chance é quase nula hoje, mas não impossível ainda) Serra pode despontar como um nome forte dentro de um governo Temer de coalização.
- Michel Temer pode ter a legenda (se for possível sua candidatura).
- Bolsonaro será e fará um bom papel.
- Ronaldo Caiado pode ser também, mas o DEM pode se aliar a um destes já citados.
- Aécio corre relativamente solo no PSDB, mas ele sofre um grande desgaste junto com a classe política. Lidera as pesquisas, tem "recall' forte, é bom candidato, mas é preciso ele saber que dos 51 milhões de votos de 2014, a grande maioria foi anti PT e não nele.
- Aqueles nanicos, PSOL, PCO, PC do B, quando não se aliam ao PT soltam candidatos anacrônicos e ideológicos que são parte da comédia que apresentam na TV.
- Pros, SD, PTN, PHS, PTC e a sopa de letrinhas da nossa confusão partidária podem se aliar, ou manter os "candidatos profissionais" das eleições, O Levy Fideliz e o Eymael, eles vivem de eleição. Alguns nanicos acabam ajudando alguns outros partidos maiores, seja no discurso de crítica ao governo ou pregação da esquerda.
O lançamento de Alvaro Dias hoje e a coluna do Merval mostram como deve ser o cenário em 2018. Muitos nomes, alguns mais fortes, outros menos, mas com certeza a remodelagem das forças pode começar já em 2016.
Podem anotar ai. O que podemos enxergar é um número grande de candidatos, hoje com as forças e favoritos definidos, mas muita coisa pode mudar, principalmente pelo cenário econômico de 2017 e 2018 que ainda é imprevisível, mas com viés de negativo.
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