- A crise européia é fruto do estado perdulário com socialismo principalmente (que é bom enquanto dura o dinheiro público) e o populismo e demagogia de alguns. A crise era anunciada há muito tempo.
- As medidas são importantes e não existe cirurgia sem dor. Vai haver protestos, gritaria, mas eles não têm saída. Não se vive de dívidas. A conta tem que fechar. O que arrecada deve bater com o que se gasta. Simples assim.
- Em 2008 fizeram um esforço grande para debelar uma crise mundial. Igual a 1929? Pode ser, mas a experiência com erros passados e a intervenção coordenada e competente dos atores públicos não deixou o barco naufragar.Ainda bem.
- Não serão medidos esforços para administrar o problema, que repito, é antigo e sabido. A Europa não cresce nem vegetativamente e nem economicamente, tirando Alemanha, Inglaterra e França, os outros têm problemas sérios e isso não é de hoje.
- A locomotiva mundial é puxada pela China e pelos EUA. A China está bombando há muito tempo e tem muita gordura para queimar. Os EUA enfrentam problemas sérios, políticos inclusive, mas a resiliência americana é uma forma de nos confortar quando pensamos em nova crise mundial.
- E o Brasil?
- O Brasil está bem, nadou de braçadas, arrumou a casa, mas está sujeito aos ventos globais.
- Eleitoralmente, o que acontece? Lula teve sorte, a história julgará o cidadão e o presidente Lula, mas o Brasil caminhou bem. Na minha cabeça poderia ser melhor. Detalhe: Isso foi fruto colhido de ações plantadas há décadas. Qualquer outra versão é sofisma. REPITO: O Brasil não é feito de políticos e partidos, mas de um povo e sua nação. Apesar deles, que não pensam em projeto de nação, mas de partidos e de pessoas, estamos levando.
- Este ano o Brasil cresceu. Abaixo das expectativas, mas ainda satisfatório para suas demandas sociais. Ano que vem será parecido com 2011. Isso serve ao pacato e incauto brasileiro. Não vejo chance de ser diferente, pelo menos por enquanto.
- A única chance de termos problemas aqui é uma crise séria mundial e eu não acredito nisso. Não sou dono da verdade, mas tenho minha opinião. Já acertei várias em contramão aos "analistas".
- Ano que vem teremos problemas aqui na inflação que ameaça nossa estabilidade.
- Crescimento igual a este ano, mas com muito pouca margem de manobras para enfrentar uma crise mundial esperada (para mim não acontece). Algumas medidas já foram tomadas pelo governo e são relativamente boas, e preventivas.
- A soma do câmbio apreciado+taxas de juros maiores do planeta e ameaça inflacionária pode ser a maior ameaça ao governo Dilma. Eles têm um problemas, mas desdenham dele.
- Gastos públicos. Este é nosso vilão (claro que junto com a corrupção que sangra os cofres públicos), custeio principalmente, este é nosso maior problema e não estamos enfrentando como deveríamos. Vamos ver janeiro o que a presidente Dilma fará.
Vamos esperar os indicadores fechados de 2010. Como sempre, acho que que temos erros e acertos, alguns escandalosos se comparadas as previsões 2009 x 2010. Vamos ver.
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