quarta-feira, setembro 26, 2007

A anacrônica Nova História Crítica

Fiquei chocado com o que li a respeito deste livro, a Nova História Crítica de um tal Mário Schmidt, da Editora Nova Geração, Clique e leia , ambos desconhecidos e pelo jeito arrivistas na onda do viés ideológico de alguns dinossauros que ocupam os gabinetes de Brasília.

Já tinha ouvido alguns comentários, o Reinaldo Azevedo vinha em embate com a tal editora e o escritor, mas agora entendi de fato. Fica chato chamar a editora ou o escritor de obscuros, mas bem conectados eles são e a origem ideológica pode explicar tudo. A esquerda envergonhada e ultrapassada ainda mostra suas garras e provavelmente seu apetite.

O ministro Fernando Haddad, com pinta de galã, tem doutorado e mestrado em marxismo e socialismo sendo autor de quatro livros segundo a Revista Época, mas não é o culpado. Infelizmente o fato vem desde o governo FHC e os julgadores das universidades públicas são os responsáveis pela nefasta aprovação, mas sempre com a omissão do ministério.

O tal livro bombardeado centenas de vezes e com vendas de 28 milhões de exemplares tem o viés ideológico mal escrito, hipócrita e mentiroso. Eles distorcem questões históricas e louvam Mao e Fidel, dois sanguinários ditadores. Só por ai bastavam as críticas, mas vão além com interpretações equivocadas e mal intencionadas de episódios e eventos históricos que contradizem o socialismo. Alguns termos pejorativos e aviltantes são usados. Pelo jeito é uma trajédia que insistentemente parece continuar nas recomendações do ME. Eles alegam que o livro é sucesso, pode até ser pela alavanca do ME, mas que não li e afirmo ser péssimo, também podemos inferir.

Óbvio que a história deve ser interpretada com a idiossincarassia do autor, mas deturpar fatos e invocar apelos ideológicos é fraude. É isso que ocorre com o maldito livro.

Pelas vendas de 28 milhões de exemplares, parece que os fins justificam os meios e quem sofre são as crianças de ensino médio. Além da quase sempre péssima qualidade de ensino, recebem doses de doutrinação ideológica ultrapassa e mal inspiradas.

Talvez eles estejam confundindo a exemplo dos ditadores esquerdistas, educação com alfabetização. Deus me livre.

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