1-) Não é racismo se insurgir contra branco!
Sabe quem disse isso?
A ministra Matilde Ribeiro, titular da Secretaria Especial de Política da Promoção da Igualdade Racial (Seppir). Clique e veja a polêmica entrevista na BBC-Brasil
Ela falou sem pensar, só pode. A ministra da igualdade racial pregando o racismo é triste. Incompetência, despreparo, má fé? Não importa. Algumas pessoas, em determinadas posições não podem errar certos tipos de erros. É inadmissível, ou melhor é demissível.
SEPPIR? Que é isso meu Deus? Cabide ou demagogia? Este país não tem jeito.
2-) 8 milhões de brasileiros deixam a baixa renda, diz pesquisa -
Clique e veja a matéria completa - Estadão 27/03/2007
Pela primeira vez, sobrou dinheiro no bolso do brasileiro de baixa renda no ano passado. Em 2006, as famílias das classes D e E conseguiram ter um troco de R$ 2,49 no fim do mês, depois de quitar todas as despesas, mostra a pesquisa.
O saldo parece insignificante, mas indica o começo de uma virada no poder de compra da baixa renda. Em 2005, faltavam para essas mesmas famílias R$ 16,56 para fechar as contas no fim do mês.
Também nesse período, a situação melhorou para a classe C. A renda familiar disponível, isto é, os recursos que sobram após cobrir as despesas do mês, que era de R$ 122,34 em 2005, subiu para R$ 191,41 em 2006. O ganho foi de 56%.
Em contrapartida, as classes A e B viram a renda disponível cair 18% no período, de R$ 631,79 em 2005 para R$ 518,29 em 2006. O recuo é reflexo da renda líquida familiar desse estrato social, que teve queda de 6%. Além disso, gastos que não são essenciais, como combustível, telefone, TV por assinatura, entre outros, consomem 44% da renda dos mais ricos.
O grande destaque da pesquisa é o Nordeste, que reúne 25% dos brasileiros. Foi a região do País que registrou, no ano passado, o maior crescimento da renda média familiar disponível. A alta foi 38%. Rosez destaca que, dos 12 itens de compra analisados em 2005 e no ano passado, a intenção de adquirir esses itens aumentou em 11 deles. “Tudo melhorou no Nordeste”.
Não deixa de ser boa notícia e explica a performance eleitoral de Lula. A razão principal é a queda da inflação. Inflação é o pior imposto contra pobre. A segunda, apesar de pífio, o PIBINHO vai segurando a onda. O assistencialismo acaba ajudando junto com o aumento de crédito a colocar gás no consumo. O crédito é roubo com juros de agiota, mas fazem a alegria dos pobres e dos banqueiros revoltando a classe média.
A única coisa que insisto: poderíamos estar melhores se o Brasil tivesse acompanhado o ritmo mundial de crescimento e prosperidade.
Isso ainda é pouco frente ao nosso potencial.
É algo bom somente se visto de forma isolada o fato das classes mais baixas apresentarem ganho de renda.
ResponderExcluirPorque quando olhamos de forma mais abrangente, percebemos que o poder de consumo da classe média tem diminuído na esteira do crescimento da carga tributária. Então, o que temos é a uma troca: Perde a classe média, ganham as classes pobres. Só para quem acredita que uns são pobres "por culpa dos outros" isto é algo bom. De fato, o que precisamos para crescer é que haja um crescimento de renda em todos os extratos e "sobretudo" na classe média, pois é ela quem impulsionou historicamente o desenvolvimento das sociedades no mundo.